Cansam-me as vidas” videirinhas “, de gente sem ambição, gente que não quer mais, não quer ser diferente. Gente, que não leva a ternura ao exagero, que não ama o longe e a miragem. Cansam-me as vidas emaranhadas, de gente que nunca sabe a sua razão de ser dia, gente formatada e conformada!
Ah! Se pudesse ensinar-lhes a música do mar que em mim navega! Se pudesse ao menos dizer-lhes, que todos os dias olho o céu com o mesmo fascínio e espanto, e o mar como um mistério!
Talvez se tornassem, mais solidários, inconformados, solitários …
Talvez se apercebessem que só temos os abraços que damos, que vale a pena dizer na cara o que não devemos e nem sequer é preciso frequentar os sítios recomendados, basta simplesmente que sejamos nós!
4 comentários:
que fantástica escrita e elaboração do texto. adorei.
É poético, duro, belo e tão evidente como as ondas do mar que a Teresa adora.
É isso tudo!
Subscrevo!
Bjs
Como sempre......
É, vida, vidinha terás se abandonares o teu mar, o teu búzio, o teu ouriço, a tua anémona, a tua estrela, a tua praia.
Vai para a CIDADE e logo vês a tua escrita cheeeeeiiinha de poluição, bizarro na é!!!!!
Vais escrever sobre o autocarro apinhado de gente????
Vais escrever sobre as poças do alcatrão???
Bem amanhã logo vejo..mas quero que continues a escrever!!!!!para eu ler!!!
EU
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