segunda-feira, 10 de outubro de 2011

PAZ DE MUSGO VERDE



No seu mundo de erva fresca
Dona lagarta verdinha
Mastiga couves e sol
E sente-se uma rainha.

Rainha de corpo verde
Do prado verde, rainha!
Mastiga couves e sol
Dona lagarta verdinha.

Tua paz de musgo verde
Teu manto de princesinha
Quem mos dera! Quem mos dera
Dona lagarta mansinha!


Maria Rosa Colaço





3 comentários:

Anónimo disse...

Tão esquecida esta belíssima escritora. Tão substituída por lixo mascarado de chamada literatura infantil.
A simplicidade encantada deste poema e a sua musicalidade, são um exemplo contrário á poesia feia e rimada à força de algumas escritoras (e) que se tornaram rimadoras(e) de profissão. Autores sem juízo que escrevem para meninos com melhor tino. Olhe rimei, cara colega.

Teresa disse...

Pois, Caro Colega,

O que os rimadores de profissão não sabem nem nunca conseguirão é “despentear os sonhos e dar-lhes asas”!

Já a rima fácil e idiota está ao alcance de todos e parece que vende muito! A proporção dos idiotas que escrevem e dos que os lêem parece estar assim em perfeito equilíbrio!

Seja! Tenho pena que tão cheios de si e da sua mediocridade não descubram os verdadeiros poetas e escritores do belo e do sensível!

Anónimo disse...

,..."Quem mos dera
Dona lagarta mansinha!

Lindo!