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quinta-feira, 4 de abril de 2019

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

HISTÓRIAS DA NOSSA HORTA





As hortas são lugares maravilhosos.
Senão oiçam, a pequena história que vivemos esta manhã, enquanto plantamos os girassóis do nosso vaso…
Os girassóis cresceram tanto e estavam tão apertadinhos, que tivemos de muda-los de casa para crescerem bem e procurarem o sol à sua vontade.
Felizmente que o Senhor Miguel veio tratar a nossa horta. Porque já se sabe, as ervas daninhas que não têm nada que fazer adoram ocupar as hortas e ficar por ali à conversa. Têm sempre tanto que falar, que à medida que abrem a boca, crescem, crescem e depressa ocupam todos os canteiros e se não é um jardineiro atento…
Mas o Senhor Miguel é que não foi na conversa e num instantinho pôs a correr dali todas as ervas daninhas que, outro remédio não tiveram senão ir pôr a conversa em dia para outro lado.
Ficou portanto, a horta num brinquinho, pronta a ser plantada e semeada…
E hoje, enquanto remexiam a terra para a preparar para os girassóis, os meninos descobriram caracóis que faziam rendinhas nas couves do canteiro da Professora Alice…
Minhocas que abriam e fechavam as portas e janelas da terra, para esta apanhar ar… E bichinhos de conta, que simplesmente se limitavam a ser… Tudo na maior simplicidade, sem ruído, confusões ou complicações…
E esta, pode até nem ser uma grande história, mas é a história de um lugar maravilhoso, onde ficamos a saber que, aqui a vida cresce devagar e em silêncio…







quinta-feira, 6 de novembro de 2014

sexta-feira, 5 de julho de 2013

PEIXES E MELROS NO JARDIM





...que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças nem barômetros etc.
Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós.





Quem costuma passar por aqui já percebeu que temos um jardim onde acontecem coisas fantásticas. Talvez aconteçam coisas fantásticas noutros jardins, mas só posso falar das que acontecem por aqui.

E nesta semana de aulas que encerra hoje mais um ano letivo, as coisas fantásticas foram mais que muitas. Bom, foi um ano de coisas fantásticas… 

Começamos a semana a imitar os peixes. O calor intenso e imenso que se faz sentir, fez aparecer no jardim muitos peixinhos que passaram os dias em mergulhos e piruetas dentro da piscina. Não sei bem se tínhamos no jardim, um condomínio com piscina ou uma praia improvisada. Era como nos apetecesse e dava mais jeito aos peixes, ora eram peixes de água doce ou salgada. A verdade é que ficamos fresquinhos e nos divertimos imenso.

Mas falta falar da parte em que os peixes se misturam com os muitos melros que povoam as árvores do nosso maravilhoso jardim.

Numa brincadeira com bola descobrimos um ninho de melro numa das árvores.

E encantamento dos encantamentos, o ninho tinha três ovinhos. Para nossa surpresa era o pai que chocava os ovos! As fêmeas de melro são cinza acastanhado e não têm o bico amarelo.

Admiramos a magnifica arquitetura do ninho e fomos investigar sobre melros nos livros.

Sabíamos que em breve nasceriam os melrinhos e para não assustar os progenitores, eu fazia a monitorização diária do ninho e dava conta de novas aos peixinhos, (meninos). Tudo com muito cuidado, para deixar a natureza seguir o seu curso. Das primeiras vezes o pai melro ficava nervoso, mas depressa percebeu que só queríamos encantar-nos com o milagre da vida!

Ontem, depois destes dias de observação e espera, quando me aproximei do ninho vi o pai empoleirado numa pontinha deste, saltitou e cantou como se quisesse anunciar-me a boa nova! Um dos filhotes já tinha nascido! Tão pequeno e frágil mexia e esticava o pescoço como se tentasse chegar ao sol! Fiquei tão emocionada com o privilégio que corri a contar aos meninos. Ao final da manhã já havia outro irmão. O terceiro ovo só eclodiu hoje a meio da tarde. E partimos agora para férias com os olhos cheios de encantamento e maravilhamento. Todos com outros jardins à espera…


 



quinta-feira, 4 de julho de 2013

quinta-feira, 23 de maio de 2013

A OVELHA COM NOME DE GENTE E OUTRAS HISTÓRIAS





Esta é a Nina.
A ovelha que tem nome de gente, morada na quinta do pai da professora Ana e que conhecemos na visita desta manhã.
A Nina podia até ser uma ovelha como tantas outras. Uma ovelha que passa o dia no pasto a comer erva, mas não é exatamente assim. Claro que Nina come erva como todas as outras ovelhas, mas contou-nos o Senhor Agostinho, dono da Nina e da quinta que tem de mantê-la afastada do canteiro das framboesas, pois estas são a perdição de Nina. Gosta delas em flor, verdes e vermelhinhas.
Ainda segundo o dono, come com agrado toda a espécie de frutas. Algo que pudemos comprovar quando chegou a hora do lanche e os meninos partilharam com Nina, as maçãs, kiwis, morangos, bananas…



Esta foi aliás uma manhã muito divertida.
Depois de conhecer Nina e saber das suas preferências gastronómicas. Fomos visitar a horta e o pomar. E tivemos tanta sorte, que pudemos ainda pegar nos coelhinhos bebés…





De regresso à escola, passamos ainda pelo aqueduto do rio ferreira, observamos as quedas de água, vimos e ouvimos o coaxar das rãs, os peixinhos…
Foi uma manhã, cheia de sol e sorrisos.
Obrigada professora Ana.