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quinta-feira, 4 de abril de 2019
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
HISTÓRIAS DA NOSSA HORTA
As hortas são lugares maravilhosos.
Senão oiçam, a pequena história que vivemos esta manhã, enquanto plantamos os girassóis do nosso vaso…
Os girassóis cresceram tanto e estavam tão apertadinhos, que tivemos de muda-los de casa para crescerem bem e procurarem o sol à sua vontade.
Felizmente que o Senhor Miguel veio tratar a nossa horta. Porque já se sabe, as ervas daninhas que não têm nada que fazer adoram ocupar as hortas e ficar por ali à conversa. Têm sempre tanto que falar, que à medida que abrem a boca, crescem, crescem e depressa ocupam todos os canteiros e se não é um jardineiro atento…
Mas o Senhor Miguel é que não foi na conversa e num instantinho pôs a correr dali todas as ervas daninhas que, outro remédio não tiveram senão ir pôr a conversa em dia para outro lado.
Ficou portanto, a horta num brinquinho, pronta a ser plantada e semeada…
E hoje, enquanto remexiam a terra para a preparar para os girassóis, os meninos descobriram caracóis que faziam rendinhas nas couves do canteiro da Professora Alice…
Minhocas que abriam e fechavam as portas e janelas da terra, para esta apanhar ar… E bichinhos de conta, que simplesmente se limitavam a ser… Tudo na maior simplicidade, sem ruído, confusões ou complicações…
E esta, pode até nem ser uma grande história, mas é a história de um lugar maravilhoso, onde ficamos a saber que, aqui a vida cresce devagar e em silêncio…
Senão oiçam, a pequena história que vivemos esta manhã, enquanto plantamos os girassóis do nosso vaso…
Os girassóis cresceram tanto e estavam tão apertadinhos, que tivemos de muda-los de casa para crescerem bem e procurarem o sol à sua vontade.
Felizmente que o Senhor Miguel veio tratar a nossa horta. Porque já se sabe, as ervas daninhas que não têm nada que fazer adoram ocupar as hortas e ficar por ali à conversa. Têm sempre tanto que falar, que à medida que abrem a boca, crescem, crescem e depressa ocupam todos os canteiros e se não é um jardineiro atento…
Mas o Senhor Miguel é que não foi na conversa e num instantinho pôs a correr dali todas as ervas daninhas que, outro remédio não tiveram senão ir pôr a conversa em dia para outro lado.
Ficou portanto, a horta num brinquinho, pronta a ser plantada e semeada…
E hoje, enquanto remexiam a terra para a preparar para os girassóis, os meninos descobriram caracóis que faziam rendinhas nas couves do canteiro da Professora Alice…
Minhocas que abriam e fechavam as portas e janelas da terra, para esta apanhar ar… E bichinhos de conta, que simplesmente se limitavam a ser… Tudo na maior simplicidade, sem ruído, confusões ou complicações…
E esta, pode até nem ser uma grande história, mas é a história de um lugar maravilhoso, onde ficamos a saber que, aqui a vida cresce devagar e em silêncio…
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
sexta-feira, 5 de julho de 2013
PEIXES E MELROS NO JARDIM
...que a importância de uma coisa não se mede com fita
métrica nem com balanças nem barômetros etc.
Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós.
Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós.
Quem costuma passar
por aqui já percebeu que temos um jardim onde acontecem coisas fantásticas.
Talvez aconteçam coisas fantásticas noutros jardins, mas só posso falar das que
acontecem por aqui.
E nesta semana de aulas
que encerra hoje mais um ano letivo, as coisas fantásticas foram mais que
muitas. Bom, foi um ano de coisas fantásticas…
Começamos a semana a
imitar os peixes. O calor intenso e imenso que se faz sentir, fez aparecer no
jardim muitos peixinhos que passaram os dias em mergulhos e piruetas dentro da
piscina. Não sei bem se tínhamos no jardim, um condomínio com piscina ou uma
praia improvisada. Era como nos apetecesse e dava mais jeito aos peixes, ora
eram peixes de água doce ou salgada. A verdade é que ficamos fresquinhos e nos
divertimos imenso.
Mas falta falar da
parte em que os peixes se misturam com os muitos melros que povoam as árvores
do nosso maravilhoso jardim.
Numa brincadeira com
bola descobrimos um ninho de melro numa das árvores.
E encantamento dos
encantamentos, o ninho tinha três ovinhos. Para nossa surpresa era o pai que
chocava os ovos! As fêmeas de melro são cinza acastanhado e não têm o bico
amarelo.
Admiramos a magnifica
arquitetura do ninho e fomos investigar sobre melros nos livros.
Sabíamos que em breve
nasceriam os melrinhos e para não assustar os progenitores, eu fazia a
monitorização diária do ninho e dava conta de novas aos peixinhos, (meninos).
Tudo com muito cuidado, para deixar a natureza seguir o seu curso. Das primeiras
vezes o pai melro ficava nervoso, mas depressa percebeu que só queríamos encantar-nos
com o milagre da vida!
Ontem, depois destes
dias de observação e espera, quando me aproximei do ninho vi o pai empoleirado numa
pontinha deste, saltitou e cantou como se quisesse anunciar-me a boa nova! Um
dos filhotes já tinha nascido! Tão pequeno e frágil mexia e esticava o pescoço
como se tentasse chegar ao sol! Fiquei tão emocionada com o privilégio que
corri a contar aos meninos. Ao final da manhã já havia outro irmão. O terceiro ovo
só eclodiu hoje a meio da tarde. E partimos agora para férias com os olhos
cheios de encantamento e maravilhamento. Todos com outros jardins à espera…
quinta-feira, 4 de julho de 2013
quinta-feira, 23 de maio de 2013
A OVELHA COM NOME DE GENTE E OUTRAS HISTÓRIAS
Esta
é a Nina.
A
ovelha que tem nome de gente, morada na quinta do pai da professora Ana e que
conhecemos na visita desta manhã.
A
Nina podia até ser uma ovelha como tantas outras. Uma ovelha que passa o dia no
pasto a comer erva, mas não é exatamente assim. Claro que Nina come erva como
todas as outras ovelhas, mas contou-nos o Senhor Agostinho, dono da Nina e da
quinta que tem de mantê-la afastada do canteiro das framboesas, pois estas são
a perdição de Nina. Gosta delas em flor, verdes e vermelhinhas.
Ainda segundo o dono, come com agrado toda a espécie de frutas. Algo que pudemos
comprovar quando chegou a hora do lanche e os meninos partilharam com Nina, as maçãs,
kiwis, morangos, bananas…
Esta
foi aliás uma manhã muito divertida.
Depois
de conhecer Nina e saber das suas preferências gastronómicas. Fomos visitar a
horta e o pomar. E tivemos tanta sorte, que pudemos ainda pegar nos coelhinhos bebés…
De
regresso à escola, passamos ainda pelo aqueduto do rio ferreira, observamos as
quedas de água, vimos e ouvimos o coaxar das rãs, os peixinhos…
Foi
uma manhã, cheia de sol e sorrisos.
Obrigada
professora Ana.
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