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terça-feira, 27 de setembro de 2016

“QUE O PAPEL DO PROFESSOR É ENSINAR A FELICIDADE”





Guardar a ternura e as memórias
Enroladas no fio das histórias
Que semeamos um dia no Jardim…






domingo, 19 de janeiro de 2014

DONA DE UM CARROSSEL





Era assim como se fosse uma mini feira popular, havia um carrossel, uma mini roda gigante um comboio colorido guardado por Ali Babá…

Saíra para procurar sol e ali ao fundinho da rua abria-se-lhe uma porta para a infância.

Quando pequena sonhara ser dona de um carrossel, mas nunca tivera um a sério.

Bom, uma vez o Avô oferecera-lhe um em forma de caixinha de música, guardava-o entre as coisas mais preciosas que possuía, mas o que ela queria mesmo era ser dona de um carrossel de verdade. Desses que arrancam sorrisos aos meninos e transformam cavalinhos de madeira coloridos em cavalos que voam pelos céus sem fim…

Um carrossel como o que tinha ali à frente e que parecia coisa de uma qualquer magia.

Cavalinhos às cores em carrossel com anjos pendurados no teto.

Devia estar ali especada há algum tempo, quando ouviu a dona do carrossel perguntar:

- Vai uma voltinha menina?!

Pensou que a conversa não era consigo, mas quando percebeu que não estava ali mais ninguém…

Se a infância lhe tinha escancarado a porta porque não entrar.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Brincar com o vento



Ela sempre achara divertidos os dias em que o vento varria a praia. Principalmente se era Verão. Divertia-a ver chegar pela manhã os “praiantes” como dizem os pescadores seus amigos, carregados de tudo quanto é desnecessário para ficar um dia inteirinho a torrar ao sol! Pior, para eles claro, era quando o vento começava a aumentar de intensidade…

Era ver os guardas sol a voar pela praia, e os pára-vento sem conseguirem cumprir a missão a que estavam destinados e já se sabe pela hora do almoço a nortada tinha expulsado todos do areal. Todos todos não. As gaivotas continuavam na praia e sabiam divertir-se ao sabor do vento, bastava olha-las a planar para perceber com estavam felizes!

Ela também sabia brincar com o vento! Tinha descoberto que os melhores dias para fazer bolinhas de sabão, são aqueles em que faz mais vento. Que de outra forma voariam tão longe e estenderiam a sua magia por tanto tempo?!

Mas hoje o dia estava óptimo para lançar um papagaio!

Chamaria os sobrinhos e sorria já ao imaginar o quanto iriam divertir-se!

Ela gostava principalmente da parte em que o papagaio finalmente dançava ao vento e cá em baixo no areal ela desejava estar no seu lugar…

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O BOM DIA QUE FAZIA



Tinha razão a meteorologia.


O dia acordara cheio de nuvens carregadas de muito cinzento, que choveria era quase certo, aparentemente o dia não convidava a passeios, mas tinha decidido caminhar pela praia.


Sabia que a praia seria só sua.



Ninguém aparece na praia quando chove, quando há neblina e vento. Mas ela sabia que estes podem ser os melhores dias, sobretudo se gostamos de caminhar empurrados pelo vento, ouvindo o grito do mar ecoar pela praia e misturar-nos com a chuva morna.



Com um pouco de sorte, o sol romperia por entre as nuvens e um enorme arco-íris cairia sobre a praia colorindo-a e explicando o bom dia que fazia dentro dela sem razão!