Se do céu caíssem hoje
palavras, estas seriam vazias de sol…
Que a proteção civil
avisara; Os céus estariam mal-humorados, o vento forte arrastaria chuva e o mar
estaria em estado guloso…
Alerta vermelho, a
pedir tarde enroscada no sofá com livro.
Olhou da janela o
jardim onde o outono parecia já ter-se instalado. Lá ia ele a galope numa folha
que o vento tentava empurrar para um canto…
Pensou que tinha o
verão ainda pendurado nos vestidos do armário e no fato de banho e chapéus de
palha que não chegara a arrumar...
E já a chuva e o vento passeavam o jardim
pedindo xaile e casaco… E chá!
Que o outono pede
sempre chá. “Chá chalado” e torradas com manteiga e doce de alperce…
Tal qual como quando
tomava chá com a avó nas tardes em que o outono já morava no jardim lá de casa.
Sem comentários:
Enviar um comentário