ADEUS!
Como quem cega os
próprios olhos
tinha fechado, pela
última vez,
a janela do mar.
Dos seus passos,
apagados da beirada,
Nenhum sinal restava.
Podia partir.
Só o soluço do vento e
das águas
tentava caligrafar uma
ausência
nos ramos do dia.
Luísa Dacosta, in À
Sombra do Mar
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