domingo, 26 de julho de 2015

ESPREITO A MEMÓRIA DAQUELA QUE FUI...





Espreito a memória
da menina que fui…

Correndo livre
nas margens de um rio
que julgava meu!

Da menina
que prendia nos juncos
sonhos para o vento desatar…

Espreito a menina…

que pintava peixes
para  lhe mergulharem
as águas revoltas dos cabelos…

Que colocava nas águas
o chapéu a navegar
julgando-se capitã de barco…

Espreito a menina que fui…

Porque há dias
em que espreitar memórias
nos faz tão felizes!

domingo, 12 de julho de 2015

POEMA QUASE TRISTE





Como posso eu escrever-te um poema triste

Se quando chegas, abres a porta à primavera

E começa a festa das cores?!

sábado, 4 de julho de 2015

SUBO A ESCADA DOS TEUS OLHOS...






Subo a escada dos teus olhos…

Como gato que procura o sol

quero um degrau para adormecer!

terça-feira, 16 de junho de 2015

DO OUTRO LADO DO MAR





Enquanto o vento desfaz

Os xailes de espuma tecidos pelas sereias…

Navego o silêncio à tua procura.

Um peixe disse-me;

Que estás do outro lado do mar!

quinta-feira, 11 de junho de 2015

SANTO ANTÓNIO DE LISBOA NO JARDIM DE INFÂNCIA



O Santo e os meninos...

O Santo aos olhos dos meninos...

O Santo frente e verso...

A preparar a festa...
As sardinhas com traje de festa, prontas para o desfile na avenida!
O altar do Santo!

terça-feira, 2 de junho de 2015

“ ATÉ QUE CHEGUE O NOSSO DOCE REENCONTRO…”





Madalena, (nome fictício) tem cinco anos e vive numa casa de acolhimento desde os dois. 

Tem mais dois irmãos igualmente institucionalizados, Vasco de sete anos e Margarida de quinze…

Disse-me um destes dias enquanto me mostrava esta casinha maravilhosa que desenhara:

- Sabes professora, quando a minha mana for maior e ganhar dinheiro vai comprar uma casa assim e eu, ela e o Vasco vamos morar nela e ser sempre felizes!