O Natal que era o meu...
Mal começavam as férias, aí íamos nós a caminho da casa dos avós maternos. Eu, minhas irmãs, as primas Francina e Paula e já bem pertinho da noite de Natal, os primos e tios do Porto e Coimbra.
Os preparativos para a festa eram a minha parte preferida. Costumava ir com o avô António à papelaria\livraria,do senhor Gouveia, buscar os livros que o avô tinha encomendado para oferecer. A mim cabia-me a honra especial de escolher as bolas para o pinheiro e, eram todas tão bonitas e brilhantes, que a escolha se revelava tarefa bem difícil.Depois havia que colocá-las no pinheiro com todo o cuidado, pois como eram de casquinha de vidro partiam ao mínimo toque.Todos os netos ajudavam a enfeitar o pinheiro e claro a fazer o presépio.Do ritual do presépio,ir ao musgo era outra das minhas tarefas favoritas,era a altura em que podia mexer na terra e sujar-me sem ouvir um ralhete de minha Mãe.
Com a casa enfeitada, as brincadeiras e gritaria em crescendo o Natal estava cada vez mais perto...Pela casa,sentiam-se agora os cheiros do Natal, cheiros que punham na mesa , a aletria tão do agrado do avô,o leite creme,as rabanadas ,as filhós ,os bolos de figo e noz, os formigos ,os meus preferidos, e tantas iguarias,que faziam as delicias de famila e amigos... Ao jantar comia-se o tradicional bacalhau com todos,só o tio Manel substituia o bacalhau por raia,havia também arroz de polvo e esparregado de penca.
Acabado o jantar ,assistiamos a pequenas peças de teatro que meu avô e meus tios preparavam,era sempre uma enorme risota...Depois a avó Mila acompanhava ao piano,as canções que toda a familia cantava...
De repente... Um barulho enorme vinha da cozinha,imaginem ,o Pai Natal tinha atirado pela chaminé um enorme saco de prendas que demorava algumas horas a distribuir por toda a familia. No meio de toda aquela excitação,chegava a hora de ir para a cama...Não sem antes pôr o sapatinho na chaminé,o Menino Jesus viria durante a noite para deixar o presente que guardo com mais ternura no meu coração...
A saquinha de pano cheia de fantasias de chocolate.Carros, bonecas,sinos ,flores ...tudo de chocolate,era uma espécie de saquinha mágica,dela, mais do que chocolates , saíam histórias, jogos , canções,mil e uma ternuras...
Ah, como sonho encontrar em cada manhã de Natal a saquinha mágica, dos natais da minha infância.
Mal começavam as férias, aí íamos nós a caminho da casa dos avós maternos. Eu, minhas irmãs, as primas Francina e Paula e já bem pertinho da noite de Natal, os primos e tios do Porto e Coimbra.
Os preparativos para a festa eram a minha parte preferida. Costumava ir com o avô António à papelaria\livraria,do senhor Gouveia, buscar os livros que o avô tinha encomendado para oferecer. A mim cabia-me a honra especial de escolher as bolas para o pinheiro e, eram todas tão bonitas e brilhantes, que a escolha se revelava tarefa bem difícil.Depois havia que colocá-las no pinheiro com todo o cuidado, pois como eram de casquinha de vidro partiam ao mínimo toque.Todos os netos ajudavam a enfeitar o pinheiro e claro a fazer o presépio.Do ritual do presépio,ir ao musgo era outra das minhas tarefas favoritas,era a altura em que podia mexer na terra e sujar-me sem ouvir um ralhete de minha Mãe.
Com a casa enfeitada, as brincadeiras e gritaria em crescendo o Natal estava cada vez mais perto...Pela casa,sentiam-se agora os cheiros do Natal, cheiros que punham na mesa , a aletria tão do agrado do avô,o leite creme,as rabanadas ,as filhós ,os bolos de figo e noz, os formigos ,os meus preferidos, e tantas iguarias,que faziam as delicias de famila e amigos... Ao jantar comia-se o tradicional bacalhau com todos,só o tio Manel substituia o bacalhau por raia,havia também arroz de polvo e esparregado de penca.
Acabado o jantar ,assistiamos a pequenas peças de teatro que meu avô e meus tios preparavam,era sempre uma enorme risota...Depois a avó Mila acompanhava ao piano,as canções que toda a familia cantava...
De repente... Um barulho enorme vinha da cozinha,imaginem ,o Pai Natal tinha atirado pela chaminé um enorme saco de prendas que demorava algumas horas a distribuir por toda a familia. No meio de toda aquela excitação,chegava a hora de ir para a cama...Não sem antes pôr o sapatinho na chaminé,o Menino Jesus viria durante a noite para deixar o presente que guardo com mais ternura no meu coração...
A saquinha de pano cheia de fantasias de chocolate.Carros, bonecas,sinos ,flores ...tudo de chocolate,era uma espécie de saquinha mágica,dela, mais do que chocolates , saíam histórias, jogos , canções,mil e uma ternuras...
Ah, como sonho encontrar em cada manhã de Natal a saquinha mágica, dos natais da minha infância.
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