Uma Gaivota chamada ZéZé
Conheci o Zézé quando estive em Terroso Póvoa de Varzim. Chegou ao jardim pela mão da mãe, pela mão é como quem diz, o Zézé sofrera um traumatismo pós-parto que o impossibilitava de andar, articular a linguagem…aparentemente a cadeira de rodas e todas as lesões provocadas pela paralisia cerebral diagnosticada, faziam dele um menino diferente.
Zézé ria, ria…tinha o sorriso mais belo que algum dia vi, e os olhos, os olhos mais luminosos e expressivos que todas as palavras! Adorava dançar, o seu corpo parecia beber a música e os seus olhos transbordavam felizes…gostava de correr atrás dos amigos e a cadeira de rodas nunca se revelou um obstáculo, gostávamos do Zézé pela alegria que nos transmitia, pelo sorriso e pela magia dos seus olhos.
Uma manhã, fomos á cividade de Terroso, um lugar lindo que todos deviam conhecer. Por ser terreno íngreme o Zézé foi levado ao colo; chegados ao cimo, ficamos a olhar a paisagem magnífica e algo de inesperado aconteceu, Zézé saiu dos meus braços e voou!
Talvez o Zézé nunca consiga andar…nem experimentar o som das palavras ,mas quem precisa disso quando se tem um coração de pássaro…
Asa mansa, mansa onda
Fugida mansa do mar…”
Conheci o Zézé quando estive em Terroso Póvoa de Varzim. Chegou ao jardim pela mão da mãe, pela mão é como quem diz, o Zézé sofrera um traumatismo pós-parto que o impossibilitava de andar, articular a linguagem…aparentemente a cadeira de rodas e todas as lesões provocadas pela paralisia cerebral diagnosticada, faziam dele um menino diferente.
Zézé ria, ria…tinha o sorriso mais belo que algum dia vi, e os olhos, os olhos mais luminosos e expressivos que todas as palavras! Adorava dançar, o seu corpo parecia beber a música e os seus olhos transbordavam felizes…gostava de correr atrás dos amigos e a cadeira de rodas nunca se revelou um obstáculo, gostávamos do Zézé pela alegria que nos transmitia, pelo sorriso e pela magia dos seus olhos.
Uma manhã, fomos á cividade de Terroso, um lugar lindo que todos deviam conhecer. Por ser terreno íngreme o Zézé foi levado ao colo; chegados ao cimo, ficamos a olhar a paisagem magnífica e algo de inesperado aconteceu, Zézé saiu dos meus braços e voou!
Talvez o Zézé nunca consiga andar…nem experimentar o som das palavras ,mas quem precisa disso quando se tem um coração de pássaro…
Teresa Queirós
“Mansa gaivota a voar,
Asa mansa, mansa onda
Fugida mansa do mar…”
Anjos de Pijama, Matilde Rosa Araújo
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