Que me importa
que para lá da janela
o mar grite
o vento despenteie a
areia
nele voem as conchas da praia
e o outono chegue a
passinhos de chuva.
Se por entre os lençóis
mora ainda a luz quente
e larga de agosto
a sombra que veste as
árvores
o gosto selvagem das
amoras
a doçura das ameixas
a frescura do rio
e no meu jardim
há ainda rosas por
colorir
à espera que chegues.
4 comentários:
gostei muito do poema:)
Uma boa semana para ti Teresa, eu vou trabalhar pela primeira vez em intervenção precoce:)
beijinho
Belíssimo!
O verão dos afetos não se apaga nas voltas de um calendário.
Beijo meu
Bonito!
Enquanto houver as estações haverá sempre cores diferentes.
Bjs
"Coisas minhas" dizes tu!
Coisas de quem tem uma tranquilidade interior extremamente contagiante!
Bjs
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