Foi quando hoje pela manhã ao entrar
na sala o Afonso disse:
- Professora, lá fora cheira a chuva!
Que os meninos se puseram a pensar,
que cheiro seria esse?! A que cheira a chuva?
E de entre tudo o que disseram; que
cheirava a frescura, a verde, a perfume da terra… ouvi da vozinha da Filipa:
- Também cheira a árvores lavadinhas!
Talvez porque tenha sentido sobre si
o olhar de toda a turma, a menina explicou:
- É assim como quando nós tomamos
banho e ficamos a cheirar bem!
Como a chuva tivesse dado tréguas por
momentos, fomos até ao recreio.
Os meninos imitaram árvores à chuva dançando
ao sabor do vento. E mesmo sonhando-se árvores desenharam-se de guarda chuvas
cheios de cores.
2 comentários:
Costumo dizer que com eles é que aprendi a poesia.
Obrigada!
Lídia
As crianças são a poesia viva e fresca e porque não "lavadinha"!?
beijinho grande já enviei-te um mail para combinarmos:)
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