domingo, 15 de janeiro de 2012

CASAS DE PEQUENA...



Quando eu era pequena mudava muitas vezes de casa.

 Quando eu era muito pequena eu até nem me importava de mudar de casa, quer dizer, eu acho que me importava só que quando somos muito pequenos a casa mais importante fica nos braços dos nossos pais e todas as outras casas onde possamos morar perdem importância.

 Mas à medida que vamos crescendo as casas vão ficando mais importantes. Porque com elas vêm as pessoas de quem gostamos, as árvores que ficam mesmo em frente da nossa janela e onde os pássaros que conhecemos desde sempre fazem ninho. As casas têm cantinhos que são só nossos e alguns são mesmo muito especiais, como a minha varanda. Aquela que dá para o rio e outras vezes para o mar, que dá para as estrelas, de onde parto para as mais intermináveis viagens. E quando regresso a casa está sempre lá! A varanda, a sala verde, o jardim de inverno…

Não sei ao certo quantas são as casas “que me moram”, mas sei porque moram em mim!

4 comentários:

Diana disse...

A nossa casa é o nosso porto de abrigo, o recanto onde nos aconchegamos com aqueles que nos são mais queridos, como diz o meu marido "não troco os minutos que passo em casa por nada, adoro a nossa casa". E eu também adoro o meu lar, por vezes dá-me saudades das casas que fizeram parte da minha infância e onde eu fui tão feliz, agora permanecem as lembranças, pois a evolução dos tempos encarregou-se para que a maioria dessas já não existam mais.
Adoro ver que muitas pessoas assim como eu e a professora, guardamos boas lembranças daquilo que foi um dia a nossa infância.
Beijinhos Professora Teresa

Anónimo disse...

esta não é para publicar..é para te rires....e assim se torna porreiro escrever-te!!!!
ora conta as casas ..as minhas!!
ílhavo
aveiro
alverca
praia (cabo verde)
ilhavo
entroncamento
vila franca de xira
porto
lisboa
vila franca de xira
luanda
lubango
porto
vila do conde
areia.........
AH!..e espero não acabar aqui....bjs

EU

Teresa disse...

Amigas,

(…)
Assim, descobrimos que amamos o que ninguém mais ama, que tínhamos a alma carregada de retalhos antigos…

Desejamos que nada se perdesse do que foi feito com a amorosa intenção de durar. Diante de um mundo ingrato e amargo, ávido de imediatismo, ousámos dirigir também os nossos olhos para o que ia ficando para trás. Para o que se abandonava e esquecia. E ficamos amigas para sempre.

CECÍLIA MEIRELES.

Teresa disse...

Amiga da Beira Mar,

Quanto às "casas que nos moram", aqui vão alguns dos sítios das casas que ficaram na gaveta da memória...

Régua
Jales
Póvoa de Varzim
Bagaúste
Leça da Palmeira
S. João da Pesqueira
Timor
Moura
Portel
Castelo Branco
Penamacor
Sines
Tavira
Lamego
Bordeaux
Clermont- Ferrand
Castro Daire
Viseu
Porto...

E a ver vamos que memórias de outras casas me reserva o futuro!

Beijinhos.