terça-feira, 24 de janeiro de 2012
SERENIDADE AZUL
Duclós- Pintora Brasileira
Apesar da brisa forte o dia nascera solarengo e extraordinariamente lindo…
Assim por dentro da janela ninguém diria que estávamos em janeiro!
Pegou no livro que estava a ler e saiu a porta em direção à praia.
O vaivém das ondas deixava a descoberto as rochas atapetadas de algas, cheias de lagoazinhas…
O mar parecia uma colcha de seda azul que a brisa abanava e deixava cheia de nervurinhas.
Pensou na sorte que tinham as gaivotas. Vi-as escolher um pedacinho de mar e ficar ali a baloiçar. Por momentos imaginou ser uma delas…
Também ela escolheria o seu pedacinho de mar …
Sentia já o azul a tatuar-lhe a pele de conchinhas, de peixes, de algas…
E depois vinha sempre uma onda que a transportava para lá do infinito…
Lá onde as estrelas e ouriços-do-mar enfeitam os cabelos das sereias.
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