Foi já de regresso a
casa, depois de um passeio pelo jardim para ver a manhã levantar-se e ainda
embrulhada num nascer de sol suave… Que viu pendurada num ramo de amora
silvestre uma teia de aranha repleta de pérolas de orvalho…
Uma aranha que
resolveu construir casa num ramo de silêncio a cair para o rio…
Talvez convenha dizer
que este é um jardim no fim do outono e que dos ramos o verão levou todas as
amoras... Amoras substituídas por pérolas de orvalho…
Que o sol colorirá e apagará
mil vezes, até que voltem de novo amoras ao ramo…
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