O gato de que falo é
nem mais nem menos, o “Bigodes de Arame”.
Apareceu esta manhã na
sala de aula enquanto eu arrumava os armários e os restos de ternura que ia
apanhando aqui e ali…
Entrou pela porta da
varanda. Confesso que não tinha dado por nada até tropeçar numa bola macia e
fofa. Depois dos cumprimentos foi instalar-se no sofá da biblioteca e aí ficou
toda a manhã enquanto eu e a Joaninha continuávamos a arrumar.
Por momentos senti-me
tentada a trazer o “Bigodes” para casa!
Já moram cá em casa
dois gatos…
Talvez houvesse espaço
para um terceiro. Haveria certamente, mas o Bigodes é um gato vadio! Aquilo que
um gato deve ser na essência. Livre para fazer o que lhe apetece, quando lhe
apetece. Claro que ser gato de apartamento podia dar jeito. Comidinha a horas,
cama fofa, quente ou arejada, dependendo da época do ano. Com direito a passar
alguns dias na praia durante o ano ou a viajar até ao Douro algumas vezes.
Mas não, apesar dos
mimos e afagos, não me parece que o” Bigodes” trocasse a sua vida de incerteza e
aventura pelo conforto de um apartamento ainda que de seis assoalhadas!
A verdade é que fico
com pena que não more mais perto cá de casa. Tanto mais que nem sei se vou
voltar a vê-lo. Pois apesar de ainda ter trabalho para fazer na escola não é
certo que apareça. E também não sei se volto em setembro. E se voltar, talvez o
“Bigodes “ já more num telhado longe de mim!
Bom, talvez seja mesmo
melhor ler uns poemas sobre gatos…
1 comentário:
Mas que bem instalado está o "Bigodes"!
Agora percebo porque não arreda pé da sala!Se bem me lembro, a tua sala é sempre muito visitada. O que causa umas dores de cotovelo! Ih!Ih!Ih!
Nada que um bom poema não resolva!
Beijinhos Amiga.
Jú
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