A noite não tardaria a chegar à praia. Sabia de cor o que iria passar-se até que finalmente o sol mergulhasse nas águas e desse tempo às estrelas de lançar sobre a praia a sua luz…
Conhecia bem o ritual de sono do sol, mas sempre que estava no seu palácio no meio do mar não conseguia evitar descer à praia para participar nele.
Àquela hora só as gaivotas estavam na praia, umas aninhadas na areia branca outras tecendo voos rasantes sobre as águas. As mais novas saltaricando desajeitadas e tentando perceberem o que está a acontecer.
O sol, esse vai vestindo o seu pijama cor de fogo até que num último bocejo mergulha definitivamente nas águas…
A praia estava agora envolta em silêncio. Tanto, que era possível ser-se absorvida pelo rolar das ondas e aprender com estas a desfazer-se em espuma…
3 comentários:
Soberbo de beleza textual.
Maravilhoso de suavidade melancólica.
Nada a que não nos tivesse habituado, cara colega!
Texto poético lindo.
Menino tem poesia com Educadora assim.
Parabéns!
Lindo.....podias fugir...podias escrever noutro sitio..descobria este teu texto, esta tua escrita em qq lado....EU
nota- o mar esta semana espera por ti....ta umas poças pofesorrra terrresa..não eu.... mas meninos teus
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