Era assim como se
fosse uma mini feira popular, havia um carrossel, uma mini roda gigante um
comboio colorido guardado por Ali Babá…
Saíra para procurar
sol e ali ao fundinho da rua abria-se-lhe uma porta para a infância.
Quando pequena sonhara
ser dona de um carrossel, mas nunca tivera um a sério.
Bom, uma vez o Avô
oferecera-lhe um em forma de caixinha de música, guardava-o entre as coisas
mais preciosas que possuía, mas o que ela queria mesmo era ser dona de um
carrossel de verdade. Desses que arrancam sorrisos aos meninos e transformam
cavalinhos de madeira coloridos em cavalos que voam pelos céus sem fim…
Um carrossel como o
que tinha ali à frente e que parecia coisa de uma qualquer magia.
Cavalinhos às cores em
carrossel com anjos pendurados no teto.
Devia estar ali
especada há algum tempo, quando ouviu a dona do carrossel perguntar:
- Vai uma voltinha
menina?!
Pensou que a conversa
não era consigo, mas quando percebeu que não estava ali mais ninguém…
Se a infância lhe
tinha escancarado a porta porque não entrar.
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