domingo, 19 de janeiro de 2014

DONA DE UM CARROSSEL





Era assim como se fosse uma mini feira popular, havia um carrossel, uma mini roda gigante um comboio colorido guardado por Ali Babá…

Saíra para procurar sol e ali ao fundinho da rua abria-se-lhe uma porta para a infância.

Quando pequena sonhara ser dona de um carrossel, mas nunca tivera um a sério.

Bom, uma vez o Avô oferecera-lhe um em forma de caixinha de música, guardava-o entre as coisas mais preciosas que possuía, mas o que ela queria mesmo era ser dona de um carrossel de verdade. Desses que arrancam sorrisos aos meninos e transformam cavalinhos de madeira coloridos em cavalos que voam pelos céus sem fim…

Um carrossel como o que tinha ali à frente e que parecia coisa de uma qualquer magia.

Cavalinhos às cores em carrossel com anjos pendurados no teto.

Devia estar ali especada há algum tempo, quando ouviu a dona do carrossel perguntar:

- Vai uma voltinha menina?!

Pensou que a conversa não era consigo, mas quando percebeu que não estava ali mais ninguém…

Se a infância lhe tinha escancarado a porta porque não entrar.

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