segunda-feira, 6 de maio de 2013

NÃO DIGAS A NINGUÉM


( imagem retirada da web )



Não digas a ninguém
que na tarde em que o sol trepou pela janela
como gato de telhado e se aninhou no lençol
a minha sombra já esperava a tua!

Não digas a ninguém
que escrevemos em algodão
o fogo, a ternura
e as palavras que nascem nuas…

Amo-te! Mas por favor, não digas a ninguém!


4 comentários:

Anónimo disse...

Dizer para quê? No silêncio onde nem o sopro das palavras entra, o segredo de nem se precisar de enunciar Amor. Está, existe e pronto.
Um poema extraordinário onde a Poesia se "dádiz" sem exposição. Um pudor magnífico.

Cara Colega, parabéns!

Maria Adelina Lopes disse...

Não me canso de ler os floquinhos de algodão reluzente que vai deixando que iluminam a alma e suavizam a mente

Obrigada Teresa

Mar Arável disse...

Há sempre uma luz

no outro lado do cais

Anónimo disse...

Lindo,completamente maravilhoso devia publicar um livro.




OBRIGADO,por ajudar a cultura deste país.