Gostava
tanto de poder desenhar-te Pai…
Desenhar-te,
como fazia na escola primária
um
desenho a acompanhar um versinho
que
dizia querer-te mais que tudo no mundo!
Mas
tu sabes da minha falta de jeito para o desenho.
Algo
que não herdei de ti.
Talvez
nunca te tenha dito que em pequena dormia
com
os desenhos que me fazias debaixo da almofada.
Guardava-os
como tesouros preciosos
como
as histórias que me contavas
os
livros que me ensinavas
os
passeios que dávamos juntos…
Guardei de ti o sorriso
o
amor à vida
às
coisas pequenas que tornam grande o coração.
Tu
sabes como sou avessa aos dias marcados para abraços
mas
hoje quero que no meu abraço se desenhe
tudo
o que as palavras não precisam dizer.
2 comentários:
Todos os dias
em cada apeadeiro da vida
Simplesmente....lindo!
Muitos beijinhos
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