Tinha até perdido a
conta ao tempo que estava à janela olhando o mar.
O mar. Sempre o mar a
levá-la para longe… os seus longes!
Desde pequena, quando
não estava ainda autorizada a vagar sozinha pela praia que aprendera a abrir a
janela, umas vezes para deixar entrar a maresia, outras para impregnar-se do seu
perfume. E nas tardes em que a nortada cantava despenteando o mar e a areia,
tentava igualar o voo das gaivotas soltando ao vento os cabelos e preparando a
descida ao profundo das águas…
De volta à superfície aportava
na sua ilha, ilha que só existia no mapa da imaginação e onde estendida na areia
ficava como concha abandonada misturada com os véus de espuma tecidos pelas
ondas.
Longe de tudo. Só ela e
tanto mar para ler!
4 comentários:
Teresa muito bonito o seu texto...parabéns!:)
Já tinha saudades de ler-te no mar!
Tão belo e intenso o que escreves que também eu me sinto impregnada de maresia!
Beijinho.
Olá querida amiga,
passei só para dizer olá e para dizer que gosto mesmo muito de ti!
Desculpa mas não tenho lido os teus textos, pois não tenho tido tempo de visitar os meus blogues preferidos.
No entanto, tenho a certeza que continuam fantásticos, pois tu escreves aquilo que és.
bjinhos grandes
Ó mar é um livro imenso onde os poetas espalham os olhos para aprenderem a vida.
L.B.
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