No seu mundo de erva fresca
Dona lagarta verdinha
Mastiga couves e sol
E sente-se uma rainha.
Dona lagarta verdinha
Mastiga couves e sol
E sente-se uma rainha.
Rainha de corpo verde
Do prado verde, rainha!
Mastiga couves e sol
Dona lagarta verdinha.
Tua paz de musgo verde
Teu manto de princesinha
Quem mos dera! Quem mos dera
Dona lagarta mansinha!
Maria Rosa Colaço
3 comentários:
Tão esquecida esta belíssima escritora. Tão substituída por lixo mascarado de chamada literatura infantil.
A simplicidade encantada deste poema e a sua musicalidade, são um exemplo contrário á poesia feia e rimada à força de algumas escritoras (e) que se tornaram rimadoras(e) de profissão. Autores sem juízo que escrevem para meninos com melhor tino. Olhe rimei, cara colega.
Pois, Caro Colega,
O que os rimadores de profissão não sabem nem nunca conseguirão é “despentear os sonhos e dar-lhes asas”!
Já a rima fácil e idiota está ao alcance de todos e parece que vende muito! A proporção dos idiotas que escrevem e dos que os lêem parece estar assim em perfeito equilíbrio!
Seja! Tenho pena que tão cheios de si e da sua mediocridade não descubram os verdadeiros poetas e escritores do belo e do sensível!
,..."Quem mos dera
Dona lagarta mansinha!
Lindo!
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