Tenho uma imensa dificuldade em lidar com imitações e a mediocridade irrita-me de sobremaneira. Detesto os que tentam vender-me o mundo a prestações, o deles claro!
Não gosto de gente com pré conceitos e cheia de preconceitos, olhares formatados e obtusos…
Porque o que o meu olhar vê pode ser só meu e ninguém tem nada com isso.
Mas às vezes, descobrimos olhares em outros, que vá-se lá saber porquê sentimos como nossos e que apetece partilhar.
Como o olhar desta canção de Amélia Muge.
Dona de uma voz diferente e por isso impossível de imitar. Voz que não se adapta aos formatos em vigência. Aos formatos do mau gosto, do berro cantante, do poema sem nexo e conteúdo, desses que vão passando insistentemente e diariamente nas nossas rádios.
Dela, uma canção que bem podia ser um livro. Porque há canções em que gostamos de ler como livros e onde descobrimos olhares que são tão nossos!
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